Mês: Junho

Faixas favoritas: Throwback Tears; Natural; Break For You; Have A Good Summer (Without Me); Either Way, I’m Going Your Way; I Haven’t See You In Forever; Keep My Stuff; Big Jet Plane.
Continuo achando incrível como o Valley tem uma forte identidade sonora que não cansa e não satura. Música pop com letras inteligentes e simples, que transbordam sentimentos ao decorrer de melodias ambiciosas que grudam com enorme afetividade. Valley sempre consegue aplicar essa fórmula que é perfeita para o sucesso no TikTok, e eles até conseguem muito destaque por lá, mas me arrisco a dizer que a banda é muito mais que isso porque não há ninguém nessa enorme industria que consiga entregar sad pop bangers como eles.
Ouçam! Não tenho mais nada a dizer, o álbum consegue falar por si só.

Faixas favoritas: Feed The Beast; King Of Hearts; uhoh; Revelations; BAIT; Hit It From The Back; Claws; brrr.
É inegável que Kim Petras sabe como fazer BOPs, mas o Feed The Beast é apenas mais do mesmo que ela sempre fez. Por enquanto não acho isso ruim, AINDA, mas um lançamento a mais nessa pegada e ela satura a própria carreira de vez.
Destaco aqui que a melhor faixa do álbum não é da Kim, mas claramente da BANKS, BAIT é de longe a obra-prima de um álbum de 15 faixas. Espero que não haja um relançamento de BAIT (with BANKS) [With More Kim Petras]. Além de BAIT, duas músicas me chamaram atenção porque eu amei por soaram como músicas descartadas da Ava Max: King of Hearts e Castle In The Sky, muito obrigado Cirkut.
E apesar de 7 faixas terem o dedo daquele produtor que não deve ser nomeado e que Kim insiste em ter atitudes ridículas, defendê-lo e ainda trabalhar com ele, continuarei ouvindo esse álbum, porque mesmo com toda a ruindade que existe neste mundo ainda temos que dançar de algum jeito… Woo-Ah!
PS: a Kesha está livre, lançou um álbum aclamadíssimo pela crítica, e a Kim… bem, a Kim, coitada, a crítica não gostou muito não e espero que não seja tarde demais quando ela perceber o que precisava ter feito há muito tempo.

Faixas favoritas: Flicker; Move Me; Dance in the Light; Out Of Me; I Saw God.
Ao dizer sobre sua nova obra-prima e auto-lançada desde que foi dispensada de seu último contrato com uma grande gravadora, Donna Missal compartilhou que “Revel é um álbum sobre a dolorosa experiência de transcender, é sobre alcançar a luz […] queria fazer um álbum que você pudesse dançar ou chorar ou ambos ao mesmo tempo”. E o Revel é sobre isso mesmo, porque eu, Gabriel, danço e choro ao mesmo tempo e em todas as faixas, de certa forma, em algumas mais e outras menos, eu consigo me identificar e sentir o que o eu-lírico de Missal expressa como algo que também está dentro de mim.
Autenticamente cru e precisamente lapidado, tudo ao mesmo tempo, se é que isso é possível. Mas Donna Missal foi ambiciosa e provou que é possível sim, tudo na base da própria evolução artística.