Mês: Fevereiro

Faixas favoritas: 2 hands; Revolving door; Purple lace bra; Sports car; I know love; Means I care; Nostalgia.
So Close To What chega perto de ser um álbum muito bom, mas acaba não chegando a tanto porque tem muitos altos e baixos. Tem músicas muito incríveis como Purple lace bra e Sports car que incorporam significado e profundidade à obra, mas sabe aqueles fillers? Pois é, é um álbum cheio de músicas que estão ali para o ouvinte curtir despretensiosamente, eu por exemplo ouvi várias vezes sem prestar atenção porque estava com a cabeça cheia de trabalho ou dirigindo e eu queria um barulho e uma batida de companhia. Há faixas que ora fica faltando entrega vocal, ora fica faltando letra que saia do raso mais raso. Mas no geral é bom e radiofônico para a atualidade.

Faixas favoritas: Salty; Loyal; STRESS; Thanks for the Memories.
Salty me lembra sonoramente algo muito Ava Max, particularmente amei. E apesar da mistura de coreano com inglês na letra, que é algo que me incomoda quando versos/mesma linha tem línguas misturadas, mas ela conseguiu me convencer que STRESS é uma música incrível com a energia lá pra cima. E para finalizar, Thanks for the Memories é extremamente um BOP radiofônico com vibes dos saudosos anos 2000.

Faixas favoritas: Does It Even; Space; Matter of Time.
É um EP bastante dançante, ótimo para pistas de dança (ou só pra dançar limpando a casa ou até mesmo sentado no trabalho). As letras não são tão trabalhadas, mas Matter of Time chega a ser bastante grudenta. É um EP pra dar play e espairecer e sem esperar muito.

Faixas favoritas: Your Love; Hugs & Kisses.
Metade músicas chatinhas, outra metade músicas muito boas. Talvez porque eu tenha um “trem” com pop coreano de cantar em coreano e meter um inglês no meio, eu fico sem saber o que está sendo cantado e particularmente acho muito estranho (e feio).
Your Love é a maior do EP, mas também é uma baita canetada da Violet Skies. Impressionantemente gostei só das duas inteiramente cantadas em inglês, porque Hugs & Kisses também entra na lista de destaques desse EP, ótima pra dançar no meio da noite tomando o drink mais caro da casa.

Faixas favoritas: family and friends; obvious; ict; plague dogs; want to wanna come back.
Oklou é uma artista muito inovadora e madura que confia no seu som. E também na própria estética. A sutiliza (ou delicadeza) de cada faixa do seu pop melancólico misturando ambient e trance desconstrói todo o aspecto sintético que ouvimos (e esperamos ao ouvir a obra acompanhando o visual) com a interação acústica de vários instrumentos.
E por incrível que pareça, choke enough é só seu álbum de estreia.

Faixas favoritas: P*RNSTAR; HEARTBEAT; DISCO; RUSSIAN ROULETTE; S.L.U.T.; BABYDOLL; GIVEN ENOUGH; PINS AND NEEDLES; LOVE LOOKS PRETTY ON YOU; BLUE VALENTINE; AMERICAN BEAUTY.
Como ano passado acabei dormindo para o lançamento do álbum, coloquei aqui todas as minhas favoritas da obra como um todo e não somente do relançamento em versão deluxe. Esse álbum é fantástico!
Nessa Barrett entregou um álbum coeso e emocionalmente estrondoso. A profundidade lírica é a chave mestra e o que mais brilha na obra, a produções sonoras não são tão inovadoras assim, mas não deixam de também serem incríveis, o vocal combinada com melodias deixam tudo mais memorável, não é possível que após ouvir essa obra quase prima, você não se pegue cantarolando “pornsta-a-a-a-a-a-a-a-ar” em momentos aleatórios do seu dia.
DISCO é uma colaboração com Tommy Genius que enriquece totalmente a faixa com seu rap e atinge o primeiro ponto alto do registro. S.L.U.T. é o segundo pico da obra, o jogo de palavras a la Natalia Kills diga-se de passagem, “I want sex, lies, ugly truth […] Wanna be a slut for you”.
Outro grande destaque fica para a faixa BABYDOLL que trata da dor emocional e as complexidades inerentes ao amor e o tabu da objetificação e de se perder de si mesma, de se ver e ser um objeto descartado, e mesmo sabendo disso ainda se declarar totalmente devotada a alguém até então ser de fato descartada. Sonoramente e liricamente darkpop. Um BOP.
Ouçam!