Mês: Agosto

Faixas favoritas: My Man on Willpower; We Almost Broke Up Again Last Night; Never Getting Laid; When Did You Get Hot?; Go Go Juice; House Tour.
Eu estava esperando pela pior coisa da carreira da Brina por causa do lead single Manchild, que é talvez a pior música que ela já lançou, mas o resto do álbum veio como uma boa surpresa. Não é a reinvenção da roda, mas não soa tão forçado na sonoridade e estética vintage que ela pegou para si há algum tempo, é cheio de letras divertidas e carregadas de duplos sentidos (às vezes bem humor quinta série, mas quem nunca???).

Faixas favoritas: Ice In My OJ; Glum; Whim; Disappearing Man; Love Me Different; Negative Self Talk; Hard; I Won’t Quit On You; Parachute.
Única critica que tenho para a Hayley é: precisava mesmo demorar tanto para lançar o que claramente já era um álbum como um álbum de fato? Sem mais. Ótimo álbum de quem sempre inova e entrega arte de verdade.

Faixas favoritas: Messiah; Biblical; Chemotherapy; Make It; But, I loved.
O próximo álbum da Highasakite é sempre o mais pessoal, e com esse novo lançamento, isso não ia ser diferente. Incrivelmente chique e lindo do início ao fim. O registro, embora curto, transborda intensidade, tanto nas emoções quanto nas texturas sonoras e líricas, revelando a habilidade da atual dupla em misturar melodias pop imponentes a climas obscuros carregados de melancolia e introspecção.
Eu poderia escrever sobre cada uma das faixas do álbum do tão incrível que são, mas vou citar apenas uma nesta crítica porque But, I Loved é a música mais bonita de 2025. A música é uma entrega arrebatadora, com uma das performances vocais mais emocionantes da carreira, uma confissão íntima e uma homenagem de Ingrid para mãe. A canção cresce em intensidade até se tornar quase sufocante de tão carregada de sentimento.

Faixas favoritas: Don’t Click Play; How Can I Dance; Sucks To Be My Ex; Wet, Hot American Dream; Take My Call; Fight For Me; World’s Smallest Violin.
“She’s a sample, singing, Gaga imitation” e com esse verso, Ava Max tira sarro das criticas que recebe desde o começo da carreira logo na faixa de abertura de seu terceiro álbum. Mas clique sim no play, porque mesmo sem seu ex-namorado na produção, Cirkut (It must suck to be my ex / Cause after me, where do you go next?), e sua ex-amiga na co-autoria das letras, Madison Love, Ava conseguiu entregar um álbum que soa exatamente como ela, ou melhor, soa como mais do mesmo na discografia e identidade dela, ou seja, é genérico mas tem alguns preciosos pop perfection.