Mês: Abril

Faixas favoritas: Valkyrie; Uppercut; Myth; Big Anvil; Dream.
Cativante, equilibrado, poderoso, vulnerável, melancólico, eufórico e vários outros sentimentos em que é possível se relacionar diretamente com o que é ouvido porque onde “o caos reina / tudo é permitido“.
De Valkyrie a Dream, cada faixa do álbum de 24 minutos cresce internamente em si como se a cada segundo um arranha-céu brotasse do chão com uma pegada alternativa-pop-banger-eletrônico-balada-country-HAIM-esque da forma mais poética possível.
Vou ser bem curto neste texto: esse é um dos melhores álbuns que ouvi nos últimos tempos. E, sim, por causa dessa obra eu decidi estrear a categoria Vc Precisa Ouvir aqui no site, algo tipo o Best New Music dos sites gringos.

Um clássico que moldou caráter de muitos. Me incluo nessa afirmação.
Finalmente a faixa-título foi lançada junto com o restante das faixas, tornando a obra mais coerente e deixando meu coração contente.
Nesta avaliação não consigo escolher um número limitado das minhas faixas favoritas, portando vou dizer somente a minha mais favorita, que inclusive é minha música favorita de todos os tempos: Valley of the Dolls.
Termino aqui dizendo que Electra Heart (⭐️ 14.02.1986 — ✝️ 08.08.2013) estará para sempre em nossos corações.


Faixas favoritas: Optimist; Superfan; Best Behaviour; Good Taste.
Amo álbuns contagiantes e fáceis de ouvir desde a primeira execução. O Soft Spot com certeza entrega isso espontaneamente. Suas faixas com letras muito bem escritas, batidas cintilantes e com certo groove (eu nem sei se é essa palavra que eu queria usar, mas é o que me veem na cabeça) me fazem sentir um quentinho no coração que me deixam morrendo de vontade de sair dançando por toda extensão do lugar que eu estiver no momento que dou play.
Se você não conhece a Chelsea Jade (ou se já conhece) e acha que tem Good Taste para música, dá play sendo bem Optimist e comece a amá-la também como um Superfan.


Faixas favoritas: Envolver; Gimme Your Number; Love You; Boys Don’t Cry; Versions of Me; Faking Love; Que Rabão.
Eu não tinha muitas expectativas sobre esse álbum. Nunca fui o maior fã da Anitta, mas como brasileiro sempre tive orgulho de ver onde ela chegou (e os frutos que tem colhido) e sempre que necessário defendi de quem a criticava (desabafei).
Confesso que queria estar mais inspirado para escrever melhor uma boa avaliação sobre o álbum, porque ele realmente merece as melhores palavras.
Então para começar: não concordo, mas entendo ela ainda cantar reggaeton para continuar conquistando o público latino, mas é aquele negócio: não é meu estilo favorito e na verdade passa bem longe de ser. As aclamações recebidas em Envolver e Me Gusta com certeza fizeram a Gata seguir esse caminho, mas mesmo como uma Maria Elegante essas duas faixas não me conquistaram e são as únicas do álbum que se eu pudesse eu apagaria do registro inteiro.
Gimme Your Number é uma das faixas mais divertidas do álbum com a participação do Ty Dolla $ign e sampleando o hit La Bamba que atravessa gerações. A faixa só não é mais divertida do que o funk Que Rabão. Ela prometeu que ia ter funk e entregou.
Em contra partida as faixas em inglês realmente conquistaram os meus ouvidos. Ela se mostrou uma ótima cantora pop, e não uma cantora pop qualquer, uma cantora pop que quer e trabalha com ótimos artistas da música pop contemporânea. O tipo de música pop que ela entregou nesse trabalho é o tipo de material que sempre desejei ouvir na voz dela desde que decidiu se aventurar como uma artista internacional.
Ainda bem que não aconteceu o que eu estava esperando, uma grande bagunça sonora depois de dizer que o álbum teria muitas participações diferentes, e mais ainda depois que o álbum teve o título alterado de Girl From Rio para Versions of Me com uma capa zoada (Anitta, nessa eu ainda não consigo te defender).
Não tenho mais o que falar, mas para deixar registrado aqui: Boys Don’t Cry é uma das melhores músicas do ano, assim como a faixa-título que soa como os hits da Ava Max (o que não é pura coincidência porque tem canetada da Madison Love na composição).
E só para terminar, eu não poderia deixar de comentar também a participação da RAYE em Love You, uma das minhas favoritas do álbum: And as hard as I pray to change it / As much as I hate to say this / I, I, I, I’ll always love you.
E vamos de aclamação mundial…

Faixas favoritas: Meteorite; Deadend; The Devil; Birds By The Sea; Unleavable; I Still Love You.
Começo esta review afirmando: Serpentina só não é o melhor álbum da BANKS porque ela lançou o III há quase 3 anos atrás, apesar de cada letra desse álbum novo exprimir sentimentos que eu guardo para mim e quando ouço é como se eu estivesse conversando na frente de um espelho.
Então já deixo claro desde já: as letras de todas as faixas do Serpentina são as melhores letras já escritas e cantadas por ela.
Quando a BANKS anunciou que seu quarto álbum seria o primeiro da carreira de forma independente, confesso que fiquei um pouco receoso, porque a gente sabe que de praxe a industria musical (ou qualquer outro tipo de industria) boicota mulheres. Boicota ainda mais quando a artista rompe ou não renova contratos com uma grande gravadora e suas distribuidoras.
Algo que é inegável nesse álbum é a produção impecável com o dedo e influência mais que perceptível da TĀLĀ na maioria das faixas, e as letras profundas que transbordam verdade, sentimento e dor (é assim que eu sinto).
O pontapé do Serpentina aconteceu ainda no início do segundo semestre de 2021 com o lançamento de The Devil, uma das faixas mais poderosas da cantora. E ela entregou tudo com o vídeo.
A voz da BANKS é um instrumento muito potente durante todo o andamento do álbum, mesmo na faixa que o finaliza — I Still Love You — que soa tão frágil.
Se faça um favor e ouça o Serpentina já!