Mês: Abril

Faixas favoritas: Birth Day I; Sun and the Stars; True Beginning; Who; Sometimes.
Desde os primeiros segundos da faixa de introdução, meu pensamento foi instantâneo: que som chique! Podre de chique! E durante toda a audição do True Beginning, esse pensamento não deixou de ser verdadeiro.
Letras que brilham, arranjos que ecoam sentimentos perfeitamente orquestrados com piano expressivo, sintetizadores que evocam uma aura electro-pop, baterias pulsantes que se misturam com um baixo de harmonia etérea. Certamente esse é um um álbum que esbanja beleza e parece ter sido meticulosamente trabalhado para capturar a essência emocional introspectiva da cantora durante sua autodescoberta e transformação.

Faixas interessantes: Sweatin’; Skinwalkers; Apparitions.
A Guide For Apparitions é um álbum que soa agressivo e poderoso, mas prestando atenção atentamente às letras, essas soam clichê, com rimas meio bregas, gritadas ao vento sem muito sentimento. Infelizmente não senti verdade. Se sentir desencaixado como alguém que nunca vai ser consertado e/ou que não pertence a lugar nenhum e/ou querer achar sua própria comunidade é tão 2007, mas não no bom sentido.
É difícil, para mim, identificar mais do que 3 pontos altos nesse álbum, porque apesar de ser um álbum bem barulhento, carregado na guitarra e na bateria, não é impactante. O trio usou uma fórmula muito previsível e repetitiva na composição, que não vai agradar alguém que busque uma conexão emocional profunda, mas que talvez supra a necessidade de quem só quer ouvir uma explosão sonora pra ficar um pouquinho agitado.