Ano: 2025

Faixas favoritas: Confession; Borderline; Follow Me; Get Into It; Just Like That; L.U.V.
Que obra pop sofisticada! Elegante e que segue uma ótima fórmula, o álbum mostra como Louise mistura o pop dançante para curtir com pitadas introspectivas que poderiam facilmente virar baladas, convidando o ouvinte a mergulhar em uma narrativa pessoal, costurada por produções surpreendentes e uma entrega vocal impecável. A atmosfera evoca muito os clubes noturnos e momentos íntimos, criando um cenário envolvente entre euforia e contemplação.
Há uma franqueza nas composições que não soa forçada, muito pelo contrário, mesmo os clichês líricos revelam alguém que encontrou sua voz, relatando do seu ponto de vista experiências pessoais. Louise flerta com a sonoridades retrô dos anos 80, 90 e no pop eletrônico do início dos anos 2000, remetendo a artistas como Kylie Minogue, Annie Lennox e até Madonna em sua fase Confessions on a Dance Floor, uma referência bastante interessante no nome e na estética do registro.
A produção refinada e a autenticidade são os pontos mais fortes com que Louise se apresenta em cada faixa. Confessions é um álbum que não segue tendências passageiras, apresentando uma identidade sólida e atemporal de quem já está na industria há bastante tempo e sabe o que está fazendo. Prazeroso de ouvir do início ao fim.

Faixas favoritas: Kill You Off; Pearl; Loser; Jennifer’s Body; In My Room.
Visceralmente profundo! Obsessivamente honesto! Soa como a juventude millennial tardia. Cheio de referências da cultura contemporânea, as letras acompanhadas de guitarras e baterias predominantemente pesadas transbordam a ponto de – por afinidade – inundar o ouvinte com tanto sentimento!

Faixas favoritas: RELAX; LE CURVE; DOVE TI TROVI TU.
Soa como a Dua Lipa no Future Nostalgia, mas cantando italiano. Até que é bem legalzinho, apesar de nenhuma das composições serem da própria cantora, que surgiu para o grande público depois de ficar em quarto lugar no show de talentos italiano Amici di Maria De Filippi.

Faixas favoritas: RD; TONTERÍA; DOS VECES; COBARDE; A MALA HORA.
Este é o primeiro álbum da Natalia, é uma obra muito boa. Tem um ritmo latino de tal forma original, nadica de nada de reggaeton, e super soa moderno sem tornar o álbum previsível. Produzido com muitas melodias envolventes, as letras são o ponto alto do projeto, sem construções artificiais e com diálogos com toques poéticos, retratando momentos reais e quase palpáveis que dão peso emocional e revelam muito nas entrelinhas. Álbum surpreendente.

Faixas favoritas: Girl Like Me; Tonight; Stars; Stateside; Romeo.
Consigo ouvir mais ou menos uma evolução no som da PinkPantheress. É bem sutil porque o que ela faz acaba se tornando um estilo característico, mas tá aí. É tudo bem próprio da artista, ela fez sua própria estética sonora minimalista e nostálgica e ninguém tira dela.
Não temos muitas grandes surpresas, a mixtape apresenta mais do mesmo do que se espera da arte dela, com faixas que equilibram batidas rápidas e vocais suaves. Produção coesa, música alternativa da boa, e pronta pra hitar no TikTok.






















