Ouça por sua conta em risco.
Não tenho nenhuma faixa favorita ou que eu ache minimamente interessante. Eu já não gostava do Slut Pop, esse segundo volume foi mais do que desnecessário, porque o trabalho se perde novamente na tentativa se ser transgressivo e inovador. Aliás, é o contrário, é massivamente entediante e bem mais do mesmo desde que Kim Petras encontrou sua zona de conforto e decidiu não fazer mais nada diferente, nem mesmo descontinuar a parceria com um certo produtor que não devo mencionar neste site.
Tudo bem que visualmente a temática sexual explicitamente apelativa faz nossos olhos brilharem porque é impossível virar pro lado e não dar uma espiadinha, mas o uso dessa linguagem vulgar é só mais uma tentativa desesperada de chocar do que uma expressão artística genuína, tornando a obra realmente mais vazia ainda, talvez um desastre.
As batidas repetitivas e previsíveis em todas as faixas tornam a experiência monótona e chata, porque não conseguem criar um impacto duradouro, e dentro de toda a temática que Kim nos apresenta, assim como na vida real, ser precoce é terrível.
Infelizmente esse álbum não vai ser esquecido tão cedo, assim como seu volume antecessor.