Faixas favoritas: Do Me A Favor; Brittany; Flicker Flicker; Queen Of LA; Female Role Model; Main Character Overture.
O que você pode esperar ouvindo esse álbum? A resposta curta é: uma mistura de Lana Del Rey e Melanie Martinez, mas com muitos sintetizadores altamente expressivos que soam como uma orquestra celestialmente cinematográfica.
Extremamente teatral e melancólica, as letras soam muito pessoais, como diálogos, e Grüme canta aparentemente sobre seu próprio desenvolvimento e crescimento, tendo sido uma atriz infantil na indústria de Hollywood. A música que abre o álbum, Child Actor, enfatiza os versos “Child actor, what’s the matter? They told you to smile”, “Child actor, don’t get fatter” e “Please don’t grow up, your youth makеs them feel the way that they want”.
Mas o álbum não fica somente nisso, ela explora também sobre a raiva e poder feminino, sexualidade e religião, que fica mais evidente nas faixas Garden Of Allah, Heaven e em Female Role Model com o verso “hallelujah” sendo repetido diversas vezes durante a composição.
Infelizmente não são todas as faixas que me atingiram positivamente, muito do tempo me senti entediado quando a vocalização de Grüme não atinge a potência necessária para reverberar com os sintetizadores e, às vezes, nem mesmo as letras entregam o sentimento ou emoção que precisavam e ficam descompassadas com a produção, como se faltasse confiança sobre sua própria história ou confiança sobre sua própria voz.
Certamente há momentos bons e entediantes, mas não há nada de muito grandioso.