Faixas favoritas: Meteorite; Deadend; The Devil; Birds By The Sea; Unleavable; I Still Love You.
Começo esta review afirmando: Serpentina só não é o melhor álbum da BANKS porque ela lançou o III há quase 3 anos atrás, apesar de cada letra desse álbum novo exprimir sentimentos que eu guardo para mim e quando ouço é como se eu estivesse conversando na frente de um espelho.
Então já deixo claro desde já: as letras de todas as faixas do Serpentina são as melhores letras já escritas e cantadas por ela.
Quando a BANKS anunciou que seu quarto álbum seria o primeiro da carreira de forma independente, confesso que fiquei um pouco receoso, porque a gente sabe que de praxe a industria musical (ou qualquer outro tipo de industria) boicota mulheres. Boicota ainda mais quando a artista rompe ou não renova contratos com uma grande gravadora e suas distribuidoras.
Algo que é inegável nesse álbum é a produção impecável com o dedo e influência mais que perceptível da TĀLĀ na maioria das faixas, e as letras profundas que transbordam verdade, sentimento e dor (é assim que eu sinto).
O pontapé do Serpentina aconteceu ainda no início do segundo semestre de 2021 com o lançamento de The Devil, uma das faixas mais poderosas da cantora. E ela entregou tudo com o vídeo.
A voz da BANKS é um instrumento muito potente durante todo o andamento do álbum, mesmo na faixa que o finaliza — I Still Love You — que soa tão frágil.
Se faça um favor e ouça o Serpentina já!